quinta-feira, 8 de setembro de 2011

vygotsky

Lev Semenovich Vygotsky viveu apenas 37 anos. Nasceu a 17 de novembro de 1896 em Orsah, pequena cidade perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia, região então dominada pela Rússia e “faleceu em Moscou, em 11 de junho de 1934, vítima de tuberculose, doença com que conviveu durante quatorze anos” (REGO, 2002, p.20). Casou-se aos 28 anos, com Roza Smekhova, com quem teve duas filhas.
Completa o curso secundário aos 17 anos e recebe medalha de ouro pelo seu desempenho. De 1914 a 1917 estudou Direito e Literatura na Universidade de Moscou, em 1916 escreve “A Tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca” que em 1925 dá origem ao livro Psychology of Art (Psicologia da Arte), publicada na Rússia somente em 1965 (REGO,2002, p. 21). Em 1925 viaja para o exterior e organiza o Laboratório de Psicologia para Crianças Deficientes. Em 1927 escreve O Significado histórico da crise da psicologia, em 1931 elabora Desenvolvimento das funções psicológicas superiores, em 1932 realiza uma série de conferências em Leningrado. Em 1934 publica Pensamento e Linguagem. (VIVER mente&cérebro, Coleção memória da pedagogia n.2, p.5)
Desde muito cedo Vygotsky interessou-se por várias áreas. Organizava grupos de estudos, aprendeu vários idiomas e também gostava de literatura, poesia e teatro.
Até os 15 anos foi educado em casa por tutores particulares. em 1913 ingressou na Universidade de Moscou para fazer o curso de Direito, formando-se em 1917. também freqüentou cursos de história e filosofia na Universidade Popular de Shanyavskii.
Mais tarde estudou medicina,  em Moscou e em kharkov, com o objetivo de 'compreender o funcionamento psicológico do homem', pois queria trabalhar com problemas neurológicos.
Trabalhou como professor e pesquisador de diversas áreas: psicologia, pedagogia, filosofia, literatura, deficiência física e mental. Atuou e diversas instituições de ensino e pesquisa, ao mesmo tempo em que lia, escrevia e dava conferências.
Também trabalhou em uma área chamada 'pedologia', uma ciência da criança, a qual integra os aspectos biológicos, psicológicos e antropológicos desta. Considerava essa ciência como sendo básica do desenvolvimento humano.

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